sexta-feira, 9 de abril de 2010

Manifestaçao contra cortes na francisaçao!!

Encaminho o e-mail da minha professora da UQÀM. Em resumo, faremos uma manifestaçao contra os recentes cortes que o governo Charest fez esta semana. Ele cortou os cursos de francisaçao escrita e comunicaçao oral e varias classes regulares da francisaçao também riscam de ser cortadas. Além de tudo, as recentes medidas adotadas para diminuir o déficit do governo incluindo taxas anuias para o sistema de saude, aumento do TVQ, aumento das taxas escolares universitarias, dentre outras, sao preocupantes.

Participem e divulguem!


"Je vous écris personnellement pour vous parler de quelque chose que je trouve extrêmement important: l'avenir du français au Québec. Mon message est long, mais prenez le temps de me lire, svp, car ça vous concerne.


Comme vous le savez, j'enseigne le français langue seconde aux immigrants du Québec à l'UQÀM depuis maintenant 3 ans et ce, pour le Ministère de l'Immigration du Québec. J'adore mon travail non seulement parce que j'adore ma langue, mais aussi parce que j'adore l'idée qu'en enseignant le français aux nouveaux arrivants, je fais honneur à mon histoire familiale et sociétale, et que j'aide à la survie, à la transmission, au rayonnement, à la valorisation et au renforcement de l'histoire et de la culture franco-québécoises.


Malheureusement, le gouvernement Charest ne voit pas les choses de la même manière et fait de constantes coupures dans les programmes de francisation et d'intégration. Cette fois-ci, plusieurs de mes collègues et moi sommes personnellement touchés par les coupures: des dizaines de cours ont été annulés de manière sournoise, secrète et sauvage, nous obligeant à chercher un autre emploi ou encore, à accepter des conditions de travail médiocres.


Ces coupures sont dangereuses à plusieurs niveaux (à court, moyen et long termes):


1 - précarité d'emplois ou chômage pour des centaines de professeurs
2 - difficultés d'intégration à la société et à la culture francophones pour des milliers d'immigrants qui se tourneront alors vers l'anglais...
3 - ...conséquemment, petit à petit, le français comme langue parlée officielle du Québec deviendra chose du passé...


Vous me trouvez alarmiste? Je ne suis pas alarmiste, je suis réaliste. Après tout, j'ai des études en science politique. Je suis donc bien placée pour comprendre l'enjeu de la langue française au Québec. Et cet enjeu est le vôtre autant que le mien.


Face aux récentes coupures budgétaires du gouvernement Charest, nous (les profs, les étudiants, les syndicats) avons décidé de réagir. C'est pourquoi je vous invite, le lundi 12 avril prochain, à venir manifester avec nous devant les bureaux du Ministère de l'immigration, au 360 rue McGill, de 11h45 à 13h.


Je vous invite fortement à venir manifester avec nous. Les médias seront là. Apportez vos casseroles et vos pancartes. C'est une belle occasion de vous faire entendre et de manifester aussi contre les Ordres qui sont trop fermés et contre la difficulté de faire reconnaître vos diplômes! Car voyant toute la merde qu'il y a au sein de la fonction publique (dans les domaines de la santé, de l'immigration et de l'éducation plus particulièrement), je crois qu'il est important de nous mobiliser, de nous rassembler, de démontrer une réelle solidarité. Dites-vous que c'est l'avenir de notre société entière qui est en jeu.


Allez, ce n'est plus le temps de se mettre la tête dans le sable. C'est le temps de se magner et de faire bouger les choses, vous ne pensez pas?


Si vous désirez plus de détails, n'hésitez pas à me contacter. Si vous avez des idées pour la manifestation, n'hésitez pas non plus. Si vous baignez dans l'univers médiatique, profitez-en pour faire connaître notre cause... car je le répète, notre cause, c'est la vôtre.


Merci de faire circuler ce message et de vous joindre à nous.

Catherine Courchesne"

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mélange de langues

Estava eu ontem no metro, quando percebi que duas senhoras sentadas na minha frente discutiam calorosamente em italiano. Do meu lado direito, duas chinesas conversavam alguma coisa em chinês. Do meu lado esquerdo uma familia conversava em espanhol. Isso tudo enquanto eu tentava ler um texto em inglês e o auto-falante do metro anunciava a próxima estaçao em francês.
Isso é Montréal! Todos sabemos que existem pessoas do mundo todo aqui, mas foi a primeira vez que estava no meio de tantas linguas diferentes e ao mesmo tempo. É muito estranho e confuso. Fiquei pensando se existe outro lugar no mundo parecido. Aqui é como uma interseçao de todos os países. É como se estivéssemos ao mesmo tempo em todos os lugares e em lugar nenhum.
C'est vraiment bizarre!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

L'hiver calvaire.... ou pas?

C'est l'hiver... Bom, na verdade o inverno já está acabando e só agora escrevo. Quando estava no Brasil lia muitos blogs e o que mais me interessava eram os posts sobre o inverno. Se eu fosse leitor do meu blog eu me odiaria por ainda nao ter colocado nem uma foto! eheheh

Para começar, o inverno nao é esse bicho de sete cabeças que todo mundo fala. É bem mais tranquilo que imaginava... ops! Primeiro erro grave e mortal: nunca fale com um québécois que o inverno é tranquilo: isso pode ser uma grave ofensa. Um dos esportes nacionais do Québec é falar mal do inverno, mas quando perguntamos pra eles, a maioria fala "eu já estou acostumado mas você... aguarde!". Ou seja, eles podem falar que gostam e acham tranquilo, mas nós, pobres récem chegados, jamais! É errado também reclamar demais. Eles podem se ofender por falarmos mal do Québec. Entao, a melhor opçao é falar que é díficil, mas sem exageros! ahahahha
Segundo erro grave: quem só viveu o inverno atual falar que o inverno é tranquilo! Nao podemos dizer isso nem com os brasileiros que estao aqui há mais de um inverno. Antes de terminar a frase você vai ouvir "ahhhhh mas isso nao é inverno, espera ano que vem....". Aliás, isso é um saco! No início, as pessoas nos perguntavam quando havíamos chegado e se estávamos gostando. Respondíamos que estávamos adorando, mas quando falávamos que chegamos em maio era sempre a mesma resposta: "ahh vocês nao conhecem o inverno? Coitados! Esperem....". Eu estava ansioso para que o inverno chegasse logo, para nao ter que escutar isso mais. É como uma prova de resistência que faz parte do processo de integraçao. Enquanto nao conhecemos o inverno nao podemos dizer se gostamos daqui! Bom, chegou o inverno e para minha surpresa, agora escuto "ah mas esse inverno está fácil, espere o próximo" AHHHHHHHHHH
Vou ter que ficar mais um ano ouvindo isso! ahahahh

Gostei mais do comentário da minha atual professora de francês. Ela disse que esse é um dos piores invernos que ela já viveu, pois apesar de nao estar muuuuuuito frio, nao tem muita neve e isso deixa tudo menos bonito e divertido. Nao conheci os outros invernos mas assino em baixo!

Ficam algumas fotos de dias que tinham neve:












rua da nossa casa


A grande vantagem do inverno! Temos uma geladeira externa enorme!
Além do mais, bebemos cerveja na temperatura ambiente. eheheh


Isso aí foi uma promessa que fiz a alguns amigos! Promessa é divida!

Abraços

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Poutine

"Patates, sauce brune et fromage
Sont un heureux mariage"

Essa é uma parte de uma música do Mes Aïeux chamada "Hommage en grains" que fala sobre o famoso Poutine. Aliás é a famosa, já que é "une poutine".
Poutine é um dos poucos pratos típicos do Québec que nada mais é que batata frita, queijo e um molho marrom. A batata nao é daquelas sequinhas, têm que ser bem gordurosas. O queijo é um "fromage en grains" originalmente feito de cheddar fresco e o molho nao é um barbecue e sim um molho escuro chamado "molho de poutine" (muito original).
É bem engraçado dizer que o prato típico daqui é batata frita, mas é a realidade. O pior é que na minha sala tem algumas pessoas da Romênia, Bulgária e Moldávia e elas dizem que a Poutine é típica da regiao delas. Vai saber quem está dizendo a verdade.
Essa disputa de onde é a origem dos pratos é bem engraçada. Por exemplo, na festa de natal da minha sala, uma venezuelana disse que levaria um prato típico, o melhor do mundo, criado pelos camponeses da Venezuela. Para minha surpresa seu prato venezuelano eram pamonhas! ahahah

Bom, o fato é que a origem da poutine é disputada por duas cidades do Centre-du-Québec, Victoriaville e Drummondville que sao bem próximas e rivais em tudo. Dizem que a rivalidade começou por causa da poutine!

Aqui em Montréal, a melhor que já comemos é a do restaurante La Banquise que serve a tradicional e muitas variaçoes. É um restaurante 24 horas especializado em poutine.







Abraços

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Vou tentar....

Estou ensaiando a voltar escrever no blog ja a bastante tempo. De vez em quando tenho algumas ideias mas acabo nao escrevendo. Isso porque sempre tenho outra coisa pra fazer e meu portugues escrito (e oral talvez) nunca esteve tao ruim. Alem do mais tem o teclado que perde a configuracao e nao consigo mais escrever os assentos. É duro! Oh, saiu um ascento! Ta vendo so!
Bom, na verdade é a preguiça que nao me deixa escrever e vou tentar vencê-la. Por isso resolvi escrever esse post como um pequeno e primeiro passo da minha luta. Assim fico forçado a escrever qualquer coisa so para nao ficar feio....
Abraços para quem lê! (Se é que alguém lê ainda)